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Superando limites: histórias de atletas que quebraram barreiras no mundo do esporte

Vitórias no esporte merecem ser celebradas, especialmente quando são acompanhadas por um enredo de superação.

 

Esporte é sinônimo de superação. Afinal, seja qual for a modalidade esportiva, o objetivo sempre é vencer outros atletas, rendendo troféus, medalhas e marcos que ficarão para a história.

 

Porém, além da superação de outros competidores e dos próprios limites de cada atleta, há trajetórias que merecem um destaque especial por terem protagonistas que encararam e venceram limites ainda mais desafiadores, como as histórias que veremos a seguir. Nos acompanhe na leitura e descubra quem faz parte deste seleto pódio!

Além dos pódios e troféus: histórias inspiradoras do esporte

 

O conteúdo a seguir está separado em diferentes tópicos, com alguns dos nomes mais marcantes dentro de cada temática e que podem te surpreender com histórias tão marcantes:

Atletas com deficiência no pódio

 

Há quase 120 anos, George Eyser, ginasta estadunidense que tinha uma perna de madeira, competiu nas Olimpíadas de 1904, quando ainda não havia as Paralimpíadas. O resultado foi fenomenal: 3 medalhas de ouro, 2 de prata e 1 de bronze.

 

Quase um século adiante, o esgrimista húngaro Pál Szekeres ganhou uma medalha de bronze nas Olimpíadas de 1988. O atleta, que sofreu um acidente de ônibus, passou a usar uma cadeira de rodas e, desde então, competiu em jogos paralímpicos. Ganhou 3 medalhas de ouro e 3 de bronze na esgrima em cadeira de rodas.

 

Para fechar este bloco, temos uma história que não envolveu um pódio, mas tanta emoção e honra quanto. Márcia Malsar, ex-atleta brasileira com paralisia cerebral, que possui 4 medalhas, escorregou no chão molhado de chuva e caiu com a tocha olímpica antes de entregá-la para Ádria Santos, uma das maiores brasileiras do esporte paralímpico.

 

Márcia, porém, se levantou e conseguiu concluir o percurso, levando o público do Maracanã a aplaudir este belíssimo momento de pé.

 

Mulheres na vanguarda

 

É quase impossível falar de uma esportista brasileira sem lembrar de Marta Vieira da Silva, nossa querida Rainha Marta, considerada a melhor do mundo no futebol nada menos que 6 vezes e que trouxe holofotes para a modalidade.

 

Outro nome de muito destaque é o de Maria Lenk. A brasileira, filha de um imigrante alemão, nasceu em 1915, superou uma pneumonia quando criança e aprendeu a nadar com seu pai no Rio Tietê, em São Paulo. Ela foi a primeira atleta olímpica da América do Sul. Participou dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932.

 

Maria foi também a primeira brasileira a quebrar um recorde mundial, nos 200 metros e 400 metros peito. Como se não bastasse, depois de parar de competir, foi cofundadora da Faculdade de Educação Física daquela que hoje é a Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo sido pioneira entre as mulheres que dirigiram faculdades no país.

 

Saindo do Brasil, outra mulher que merece muito destaque é Larissa Latynina, ucraniana que ganhou nada menos que 18 medalhas ao longo de sua história nos Jogos Olímpicos, conquistando medalhas em todas as Olimpíadas de que participou: Melbourne 1956, Roma 1960 e Tóquio 1964. Foram 9 ouros, 5 pratas e 4 bronzes.

 

O feito foi tão grande que Latynina foi a atleta com mais medalhas na história dos Jogos Olímpicos entre homens e mulheres. Feito que foi superado apenas em 2012 pelo nadador estadunidense Michael Phelps, que atualmente tem 28 medalhas.

Quando a idade vira apenas um número

 

A idade é outro fator muito interessante nas conquistas do esporte. Afinal, dependendo da modalidade, os atletas podem ter uma carreira relativamente curta ou se manter em alto nível durante décadas.

 

No arco e flecha, por exemplo, não é raro ver atletas em seus 40 ou 50 anos. No tiro, o kuwaitiano Abdullah Alrashidi foi medalhista de bronze na Rio 2016 com 56 anos. Porém, até hoje, o recorde de medalhista olímpico mais velho é do sueco Oscar Swahn, que ganhou uma medalha de ouro em tiro ao cervo em movimento, tiro único, no auge de seus 64 anos e 258 dias. Ah, os cervos eram de madeira, viu?

 

Porém, há aqueles que se destacam mesmo em esportes nos quais geralmente se encerra a carreira mais cedo. No futebol, o maior exemplo é do japonês Kazuyoshi Miura, que atualmente joga no UD Oliveirense, de Portugal. Ele tem 56 anos de idade.

 

Virando a régua da idade de ponta-cabeça, temos também atletas que se destacam por atingir muito sucesso no esporte mesmo com pouca idade. Rayssa Leal, a fadinha do Brasil, foi medalhista de prata nas Olimpíadas Tóquio 2020, quando tinha apenas 13 anos. Ela se tornou a medalhista brasileira mais jovem da história.

 

Até hoje, o medalhista mais jovem das Olimpíadas é Dimitrios Loundras, ginasta grego que competiu em Atenas 1896 e ganhou a medalha de bronze com 10 anos em um evento de equipes.

Rompendo barreiras geográficas e culturais

 

Começando no Brasil, temos como destaque o jogador José Sátiro do Nascimento, que é mais conhecido como Índio. Ele passou por clubes como Corinthians, Goiás, Grêmio e PAOK (Grécia), o atleta, que foi bicampeão brasileiro e campeão mundial pelo Timão, nasceu em Palmeira dos Índios (Alagoas) e era filho do Cacique José Sátiro.

 

Aprovado em uma peneira no Vitória, Índio, que morou na aldeia Xucuru Kariri, começou sua carreira no time baiano e teve muito sucesso em sua passagem pelo Corinthians. Índio começou a carreira na Aldeia e conseguiu chegar  ao título do Mundial de Clubes.

 

Ainda no futebol, temos atletas de países menos tradicionais neste esporte que conquistaram muito sucesso, como Keylor Navas, goleiro costarriquenho que defendeu a camisa do Real Madrid por 168 partidas, tendo ficado lá de 2014 a 2019 e conquistado por três vezes seguidas a Champions League.

 

Outro exemplo bastante recente é o de Khvicha Kvaratskhelia, jogador georgiano (nascido na Geórgia) que joga no Napoli e foi campeão da Série A em 2022/23. Sua atuação foi destaque, com 12 gols e 10 assistências no campeonato.

 

No basquete, um grande exemplo vem de Yao Ming. O chinês, com 2,29m de altura, começou sua carreira no Shanghai Sharks, da China, e depois foi transferido para o Houston Rockets, dos Estados Unidos. Ming ficou lá de 2002 a 2011 e sua representatividade foi tão grande que a camisa 11, usada pelo atleta no time, foi “aposentada”.

Limites: algo que atletas amam destruir

 

Exemplos não faltaram no decorrer deste conteúdo acerca de atletas de expressão no esporte que superaram barreiras e chegaram muito longe, isso porque foram retratados apenas alguns poucos. Eles podem servir de inspiração para quem busca dicas sobre apostas esportivas, pois mostram que nem sempre o favoritismo é garantia de vitória.

 

Além de apaixonante, o esporte tem muitos casos de superação e empenho, o que faz com que seja tão amado e querido ao redor do mundo.

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