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UPAS de João Pessoa já realizaram mais de 130 mil atendimentos este ano

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Prefeitura de João Pessoa realizaram 134.987 atendimentos durante os três primeiros meses deste ano. O número é 33,39% maior do que os atendimentos realizados no mesmo período do ano passado. A maior parte dos serviços efetuados entre o dia 1° de janeiro e 31 de março de 2024 foram em decorrência de síndromes gripais, gastroenterocolite aguda, arboviroses, quadros de hipertensão arterial, lombalgia, entre outros.

Na UPA Dr. Lindbergh Farias, localizada no bairro dos Bancários, foram realizados 32.309 atendimentos, desse total, 27.295 foram clínicos geral e 5.014 pediátricos. Já na UPA Oceania, em Manaíra, foram atendidas 35.065 pessoas, sendo 29.234 adultos e 5.230 crianças. Na unidade do bairro de Cruz das Armas (UPA Augusto Almeida Filho), dos 29.835 atendimentos total, 84,18% dos pacientes atendidos foram adultos e os demais, crianças. Já a UPA Célio Pires de Sá, localizada no bairro do Valentina, registrou 37.778 atendimentos nesse primeiro trimestre do ano.

Nas Unidades de Pronto Atendimento são prestados atendimentos para casos considerados de urgência e emergência, como pacientes com suspeita de um infarto agudo do miocárdio, edema pulmonar, suspeita de AVC, picos hipertensivos com pressões arteriais maiores que 180 por 110, pacientes que têm descompensação do diabetes mellitus com alguma alteração associada ao contexto de sintomas clínicos, além dos que evidenciam sintomas moderados de um quadro gripal ou suspeita de Covid e influenza, gastroenterites com algum sintoma de desidratação.

“A UPA é um local em que a gente busca a solução da urgência, um local onde vamos agir para tirar o paciente daquele quadro. Então se o paciente apresenta sintomas evidentes e que só fazem progredir tanto em intensidade quanto em qualidade e são refratários a qualquer medida inicial, como dor no peito, dor abdominal mais importante, associado a algum outro sintoma clínico, quadros de desconforto respiratório associado à febre, dores abdominais que não cessam, esses pacientes devem ser atendidos em uma UPA. Já aquele paciente que tem uma sintomatologia leve e que possivelmente cessará com o uso de medicação em domicílio em até 72h, são casos para a Unidade de Saúde”, explica o diretor técnico da UPA Cruz das Armas, Felipe Montenegro.

Nas Unidades de Saúde da Família (USF), a população tem acesso às consultas médicas, odontológicas, enfermagem, além do acompanhamento de idosos, crianças e gestantes. Pessoas com sintomas leves de gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite devem ir à USF mais próxima de sua casa para atendimento. Nas unidades também é prestada assistência para casos de hipertensão, diabetes e obesidade.

Classificação de risco – As Unidades de Pronto Atendimento atendem por classificação de risco, priorizando os casos mais urgentes. Para organização do fluxo de atendimento, é utilizado o protocolo baseado no que preconiza o Ministério da Saúde. Para isso, são utilizadas as cores vermelha, amarela, verde e azul.

Os pacientes mais graves são classificados na cor vermelha e têm prioridade, recebendo atendimento imediato. Os casos identificados como urgentes são classificados na cor amarela e devem ser atendidos em até 60 minutos. Verde é utilizado para o menos urgente e o azul são os casos não urgentes, sendo pacientes com perfis de Unidade de Saúde da Família (USF) e o tempo de espera é de até 240 minutos.

As unidades estão localizadas nos bairros de Manaíra, Valentina, Cruz das Armas e Bancários e funcionam 24 horas.

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